((( Quem mexeu no meu iPod?)))
Quem Mexeu no Meu iPod?






31.12.16

Any Shuffle 93 Season Finale 2016

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Previously on Season Finale: 2010, 2011, 2012, 2013, 2014 e 2015...



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Intro: Piano player at Rome airport
01 David Bowie - Lazarus
02 Ney Matogrosso - Poema
03 MONEY - I’m not here
04 Sneaker Pimps - Curl
05 Goldfrapp - Eat Yourself
06 Bjork - Hunter
07 Portishead - Roads
08 Elza Soares - Luz Vermelha
09 My Bloody Valentine - I Can See It (But I Can’t Feel It)
10 Lou Reed - Street Hassle
11 Ramin Djawadi - Exit Music (For a Film)
12 Radiohead - Daydreaming

Only melancholy allows the acceptance of death and the continuity of life.
It's the end of a totality.

To be continued...

27.12.16

Os Melhores Filmes de 2016 por John Waters

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O Barão do Mau Gosto, o Papa do Trash - todos esses apelidos foram usados para descrever John Waters, o cineasta de Baltimore que tem chocado o público com seus filmes cults transgressivos nos últimos 50 anos. De acordo com isso veja o que o sempre divertido John Waters elegeu como o melhor do cinema em 2016!



10 A QUIET PASSION (Terence Davies)
A maldição sombria do talento poético de Emily Dickinson nunca foi mostrada com uma clareza tão deprimente. Se você não pode desfrutar de sofrimento junto com ela, você deve estar morto também.

9 VALLEY OF LOVE (Guillaume Nicloux)
Sim, é ela de novo. Isabelle Huppert e o Gérard Depardieu mais gordo que você já viu se uniram como pais no Vale da Morte, procurando por algum tipo de mensagem mística de seu filho que acaba de se suicidar. Mesmo morto, Pasolini ia ficar louco por esse filme.

8 LIKE CATTLE TOWARDS GLOW (Dennis Cooper and Zac Farley)
Mortes jovens e artísticas, cunete gaulês e uma paixão doentia por paus de punk fazem deste filme um Eric Rohmer-pornô - uma verdadeira camisinha com protuberâncias para os esquisitos da feira literária!

7 JULIETA (Pedro Almodóvar)
Se o Hitchcock realmente tivesse entendido as mulheres, talvez ele nem tivesse feito este "hellodrama" sério e absolutamente impressionante sobre os anseios e a solidão feminina? Rossy de Palma está de volta também. Yay!



6 ELLE (Paul Verhoeven)
As filhas de assassinos em massa gostam de ser estupradas? Na França, às vezes, e só Isabelle Huppert poderia interpretar essa personagem hétero-desviante, Claude-Chabrol-encontra-Radley-Metzger com tanta dignidade feminista. Ela não é a melhor atriz de todo o mundo?

5 WIENER-DOG (Todd Solondz)
O filme mais engraçado sobre cachorro desde "Adeus à Linguagem", de Godard. Desagradável, sem corte, rude, e cheio de surpresas horríveis.

4 ROAR (Noel Marshall)
Eu finalmente cheguei a ver o filme de Tippi Hedren na vida real, estrelado por toda a sua família, que foi feito em 1981, mas não foi lançado nos EUA até 2015. Assista, enquanto Tippi é escalpelado e sua filha Melanie Griffith atacada pelos animais selvagens - que se tornam as verdadeiras estrelas deste filme de ação.

3 EVERYBODY WANTS SOME!! (Richard Linklater)
O melhor filme gay acidentalmente feito por um conhecido diretor heterossexual que tem o elenco mais talentoso e sexy da última década.

2 TICKLED (David Farrier and Dylan Reeve)
Hahahahaha Primeiro você vai rir assistindo a este pedaço excepcional de reportagem investigativa, mas então, uma vez que os plot twists começam, você vai se engasgar na sua própria risada.

1 KRISHA (Trey Edward Shults)
Este retrato hilariantemente angustiante de uma reunião de família arruinada por um parente alcoólatra e por muitos cães é contada com nervos e insanidade e apresenta uma actuação de alta categoria por Krisha Fairchild, tia do próprio diretor. O inferno de outras pessoas às vezes pode ser tãããão divertido.



Relembre os anos de 2008,2009,2010,2011, 2012, 2013, 2014 e 2015!!!

Aproveite e ouça a mixtape especial "This Filthy Shuffle" em homenagem aos 50 anos de carreira de John Waters.

15.11.16

Any Shuffle 92 Fiction Is The Only Way Out

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A lo-chill mixtape for bedroom playing.
If you said something, I'm sorry. I didn't listen to it very well. Haven't got the clue to where I'm going, but I know it's not happening for the last time. Every notion of my movement is uncertain.
This week I have passed in unknown, all the animals and the people have reached the category of signs of the enigma. If I have ever truly worried about giving in to insanity, it has been here and now. The immersion in the stigmas, the objects, the visions ... I need it. We need, and I want it so much.
If I soon lose the grip I definitely hope to keep smiling with my headphones on, like drunks or idiots. And by profession, barking at people in supermarkets. Fiction is the only way out.

01 Angelo Badalamenti - Just You (Music from Twin Peaks)
02 Saul Williams - Down For Some Ignorance
03 Vindahl - Head Over Heels feat. Coco
04 Zammuto - You Can Feel So Good
05 Happy Meals - The Age of Love
06 Gwenno - Chwyldro
07 Corbu - Prism
08 Mint Royale with Lauren Laverne - Don't Falter
09 cLOUDDEAD - Dead Dogs Two (BOC mix)
10 Unloved - When A Woman Is Around (Andrew Weatherall Remix)
11 Massive Attack - Ritual Spirit


1.11.16

Any Shuffle 91 Día de los Muertos VII

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When there is no more room in hell, the dead shall dance the earth.


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Intro - Night of the Living Dawn of the Zombi Dead Edit
01 Michael Jackson - Thriller
02 Oingo Boingo - Dead Man’s Party
03 The Cramps - Zombie Dance / Surfin’ Dead
04 Misfits - Night of the Living Dead / Astro Zombie
05 Ramones - Pet Sematary
06 Elvira - Zombie Stomp
07 Depeche Mode - The Dead of the Night
08 Figure - Zombie
09 Zombie Girl - I Want It
10 Rob Zombie - Living Dead Girl
11 The Cranberries - Zombie
12 Faith No More - Zombie Eaters
13 Sufjan Stevens - They Are Night Zombies!! They Are Neighbors!! They Have Come Back From The Dead
14 Roky Erickson and The Aliens - I Walked With a Zombie
15 Harry Belafonte - Zombie Jamboree

Ouça também: Día de los Muertos, Día de los Muertos II, Día de los Muertos III, Día de los Muertos IV, Día de los Muertos V e Día de los Muertos VI

28.9.16

Any Shuffle 90 s0ngs-f0r_mr0bot.mp3

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// Introduction --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

function musicForProgramming(task)
{
task = (task === undefined) ? 'programming' : task;
return 'stream this mr-robot-inspired mixtape while +task+' to aid concentration and increase productivity (also compatible with other activities).';
}

0.1 - r4d10h34d_f1tter-happ13r
0.2 - kraftw3rk_numb3s
0.3 - th3-pr0d1gy_m1indf13lds
0.4 - daft-punk_r0b0t-r0ck
0.5 - d3p3ch3-m0d3_w4lk1ng-1n-my-sh03s_grungy-gonads-m1x
0.6 - te4rs-f0r-f34rs_3veryb0dy-w4nts-t0-ru13-the-w0rld_12inch_remix
0.7 - pub1ic-imag3-ltd_the-0rder-0f-de4th
0.8 - the-str33ts_the-r0b0ts-are-t4k1ng-0ver
0.9 - stere0-mcs_c0nnect3d
1.0 - pe4rl-j4m_d0-the-ev0luti0n
1.1 - pu1p_the-d4y-after-the-rev0luti0n
1.2 -p1nk-fl0yd_t1m3
1.3 - m4xenc3-cyr1n_wh3r3-is-my-m1nd_p1an0-c0ver

“What is it about society that disappoints you so much?”
“Oh, I don’t know. Is it that we collectively thought Steve Jobs was a great man, even when we knew he made billions off the backs of children? Or maybe it’s that it feels like all our heroes are counterfeit. The world itself is just one big hoax. Spamming each other with our burning commentary bullshit masquerading as insight; Our social media faking as intimacy. Or is that we voted for this? Not with our rigged elections, but with our things, our property, our money. I’m not saying anything new, we all know why we do this. Not because Hunger Games books makes us happy, but because we want to be sedated. Because it’s painful not to pretend, because we’re cowards.
Fuck Society.”

-Elliot Alderson, Mr. Robot (2015)

30.8.16

Any Shuffle 89 You Have To Live With Yourself

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“We all fight, love, fuck, laugh, cry and often these intense peaks or troughs or emotion happen in the most banal places”

01 Låpsley - Station
02 James Blake - I Need a Forest Fire (feat. Bon Iver)
03 Tricky - Hell Is Around the Corner
04 Bloc Party - My True Name
05 Lia Ices - Wish You Were Here
06 Underworld - Motorhome
07 Beach House - Master of None
08 Portishead - Sour Times
09 Mogwai - I Know You Are But What Am I / Ether
10 M83 - Gone

"No retorno à vida, depois de um desmaio, há duas fases: em primeiro lugar, o sentimento da existência mental ou espiritual; em segundo, o da existência física. Parece improvável que se, ao atingirmos a segunda fase, pudéssemos evocar as impressões da primeira, verificaríamos serem elas ricas em recordações do abismo transposto. E esse abismo - que é?" O Poço e o Pêndulo, Edgar Allan Poe

19.7.16

Any Shuffle 88 The Last Picture Show

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We walked through the bustling streets of downtown.
You look like my soul and you look like the word melancholy.
Sometimes you could hear the vibration of light. Just like a noise suddenly between the lull.

01 Colourbox - Sleepwalker
02 Marissa Nadler - Dissolve
03 Joni Payne - How Can You Mend A Broken Heart?
04 Led Zeppelin - Thank You
05 Swans - The Glowing Man (Radio Edit)
06 Wilco - Cold Slope
07 Jay-Jay Johanson - Be Yourself
08 Martha Ffion - Wallflower
09 Laura Marling - False Hope
10 Sneaker Pimps - Empathy
11 The Antlers - Surrender
12 Al Green - Dream

“The thing that's important to know is that you never know. You're always sort of feeling your way.” ― Diane Arbus

27.5.16

Any Shuffle 87 Dancing in the Dark Vol. 3

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You count down the days to freedom. The sprawling expanse of concrete and smoke offers an endless expanse of decadence. It’s oppressive. It’s alienating. It’s idle, menacing, sadistic, and I want it all.
We may be victims of a fatality, there is no hope for us, for any of us, but if so, yet let us cast a last, terrible howl of agony, a shriek of challenge, a battle cry! Enough whining! Let the dead bury the dead. And we, the living, let's dance to the brink one last agonizing dance, but a real dance.

01 Trentemøller - Nightwalker
02 Sex Worker - Rhythm of the Night
03 Arca - Umbilical
04 Kate Boy - Lion for Real
05 Sneaker Pimps - Spin Spin Suger (Armand’s Dark Garage Mix)
06 Depeche Mode - Behind the Wheel (Shep Pettibone Remix)
07 The Prodigy - Smack My Bitch Up
08 Tears For Fears - Everybody Wants to Rule the World (12 Inch Extended Mix)
09 Eurythmics - Love is a Stranger (Extended Mix)
10 New Order - Fine Time (Steve ’Silk’ Hurley Mix)
11 Ghost Culture - Answer
12 Aphex Twin - Minipops 67 (Source Field Mix)
13 Stina Nordestam - People are Strange (UNKLE Remix)
14 Björk - Black Lake (Isn’t Fun to Love Ikemonster Mix)
15 Radiohead - Present Tense


“As my world
Comes crashing down
I'm dancing
Freaking out
Deaf, dumb, and blind”

Ouça também: Dancing in the Dark Vol.1 e Vol. 2.

23.5.16

Special Shuffle Bob Dylan | I’m Here | Selections Vol.2

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Bob Dylan dispensa apresentações. Hino de uma década ao lado dos Beatles e dos Rolling Stones foi a mais importante influência na música e no estilo de vida dos jovens nos anos sessenta. Desde então temos visto artistas surgirem e desaparecem. Dylan ainda está entre nós. O poder, a criatividade e a riqueza de suas palavras permanecem. Volume 2 em homenagem aos 75 anos de Dylan.

01 When I Paint My Masterpiece (Demo)
02 Song To Woody
03 New Morning
04 I Shall Be Free
05 When the Ship Comes In
06 It Ain’t Me (Janis Joplin duet)
07 Outlaw Blues
08 Highway 61 Revisited
09 Stuck Inside the Memphis Blues Again
10 I Want You
11 I Dream I Saw St. Augustine
12 Girl From the North Country (Johnny Cash duet)
13 Gotta Travel On
14 You’re Gonna Make Me Lonesome When You Go
15 One More Cup of Coffee
16 Solid Rock
17 Jokerman
18 Most of the Time
19 Love Sick
20 Mississipi
21 Beyond Here Lies Nothing
22 Duquesne Whistle
23 Melancholy Mood
24 Wallflower (Alternate Version)
25 Knockin’ On Heaven’s Door

Ouça também:

Selections Vol.1

Ancestors

Covers


25.4.16

Any Shuffle 86 Just Breathe

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Things will change but it will always require some violence. 10 songs without any relation between each other and barely connected through melancholy, deceit and violence. Night time is the right time (once again).

01 Lord Tanamo - I’m in the Mood For Ska
02 Petite Noir - Just Breathe
03 Cocteau Twins - Throughout the Dark Months of April And May
04 Beach House - Space Song
05 Shamir - Darker
06 Prince - It’s Gonna Be Lonely
07 Spice Girls - Too Much
08 Coralie Clément - Indécise
09 Róisín Murphy - Ripples / The Closing of the Doors

19.4.16

Any Shuffle 85 2006

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A mixtape with songs that I used to listen on 2006.


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01 Nouvelle Vague - This is Not a Love Song
02 Regina Spektor - Hotel Song
03 Islands - Volcanoes
04 The Brakes - Jackson
05 Art Brut - Emily Kane
06 The Caesars - Jerk it Out
07 The White Stripes - Hypnotize
08 The Strokes - Fear of Sleep
09 The Thrills - The Irish Keep Gate Crashing
10 Cold War Kids - Hang Me Up to Dry
11 Martha Wainwright - G. P. T.
12 Snow Patrol - Set Fire to the Third Bar
13 Grizzly Bear - On a Neck, On a Spit
14 Cat Power - The Greatest
15 Antony and the Johnsons - Hope There’s Someone

Ouça também: 2005.

7.4.16

Any Shuffle 84 La Plupart du Temps Sauvage

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“Cada vez mais, me convenço de que sempre pratiquei a vida contemplativa”.
Blaise Cendrars (Une nuit dans la Fôret)

01 The Fleetwoods - Mr. Blue
02 Kamasi Washington - The Rhythm Changed
03 Minnie Riperton - Les Fleurs
04 Nina Simone - Forbidden Fruit
05 Freschard - Tweet Tweet
06 Emilie Simon - Flowers
07 Jamie Lidell - Another Day
08 Ween - Push th’ Little Daisies
09 Josh Rouse - Ugly Stories
10 Giorgio Tuma - Release From The Centre of Your Heart
11 Gal Costa - Anuviar
12 The Antlers - Hounds

21.3.16

Any Shuffle 83 Let's All Hope That This All End Up Soon - Part 3

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Contra o progresso, a perenidade.
Contra a abstração, o concreto.
Contra a revolução, a tradição.
Contra a política, a metafísica.
Contra a natureza, uma estética.
Contra o igualitarismo, a hierarquização.
Contra fantasmas, os espectros.
Contra o ceticismo, a fé.
Contra a arquitetura, a música.
Contra a visão, a fotografia.
Contra a morte, a vida.

01 Sam Cooke - A Change Is Gonna Come
02 Broken Social Scene - Pitter Patter Goes My Heart
03 Kurt Vile - That’s Life, Tho (Almost Hate to Say)
04 Avi Buffalo - Won’t Be Around Anymore
05 Max Jury - Numb
06 Mercury Rev - The Dark Is Rising
07 Palehound - Dry Food
08 Elliott Smith - Stupidity Tries
09 M83 - Farewell / Goodbye
10 Radiohead - Spectre

Ouça também:
Part 1, Part 2.




9.3.16

Favoritos 2015 | Filmes

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Em ordem alfabética.

Beasts of No Nation
Este é um filme angustiante para assistir. Apesar das cores vivas, é sombrio como uma guerra deve ser. Um drama fascinante e terrível graças ao diretor e seus atores, principalmente os dois principais (Abraham Attah e Idris Elba).


Carol
Mais um acerto de Todd Haynes. Uma direção suave e contemplativa como a revelação de uma fotografia, um sentimento ou um quadro de Hopper. Blanchett para sempre.


Cobain: Montage of Heck
Uma biografia visceral.


Corrente do Mal (It Follows)
Finalmente um filme de terror bom!


DivertidaMente (Inside Out)
Não existe tristeza sem alegria. E nem medo sem tristeza e sem alegria e a raiva vem com a tristeza e a alegria e somos todos caos tentando funcionar. Melhor filme do ano junto com Mad Max.


Ex Machina: Instinto Artificial (Ex-Machina)
Trust no artificial bitch.


Grandma
Fazia tempo que não via um filme tão bom: uma comédia dramática sobre conflitos de geração. Ou resumindo em duas palavras: Lily Tomlin.


Heart of a Dog
Assustador e convidativo ao mesmo tempo. Uma peça rara que contempla a mortalidade.


Kumiko, a Caçadora de Tesouros
Não é uma mentira se você acreditar. Seria Kumiko ingênua ou doente mental? O final perfeito do filme não tenta resolver essa charada, mas vai fazer você sentir que viu algo hipnoticamente original.


Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road)
Obrigado George Miller por esta obra impressionante e genial!!!


O Cheiro da Gente (The Smell of Us)
A insatisfação de uns pode ser o prazer de outros... Mais um ótimo trabalho fotográfico de Larry Clark!


O Filho de Saul (Son of Saul)
Com uma câmera intimista que persegue seus personagens e com planos sequenciais corajosos e impecáveis conta-se a história de uma missão solitária e perigosa de um prisioneiro-escravo de um campo de concentração nazista. Uma experiência pertubadora onde a trama se monta por meio de emoções e desempenho físico do ator principal. Difícil de assistir e de esquecer.


O Quarto de Jack (Room)
O mito da Caverna versão cativeiro. Nem em "Making a Murderer" eu me senti tão mal. Um drama assustador e surpreendente onde a liberdade e a falta dela são explorados sem sentimentalismo e com uma precisão psicológica tocante. Os dois atores estão incríveis!


O Regresso (The Revenant)
Finalmente Iñarritu utiliza sua megalomania para contar uma história e não também defender um ponto de vista (como no horrível Babel e no ótimo Birdman) guiada pela câmera fenomenal de Emmanuel Lubezki e com a atuação poderosa de di Caprio num filme frio, trágico e visceral.


Os Oito Odiados (The Hateful Eight)
Apesar de muito longo, mais um grande filme de Tarantino! Destaque para a fotografia, diálogos políticos atuais, a trilha de Morricone e Jennifer Jason Leigh!


Phoenix
Um thriller dramático lindamente filmado e com um final que te quebra sem nenhuma palavra.


Star Wars Episódio VII O Despertar da Força (The Force Awakens)
O filme desperta uma nova energia e vida a uma franquia sagrada de maneira que tanto ressuscita a nostalgia e aponta para novos rumos promissores!


Vício Inerente (Inherent Vice)
Caralho hein, Paul Thomas Anderson, bateu uma onda forte! Não sei foi bad trip ou uma barato muito bom, mas você filma maravilhosamente bem... Meu diretor atual favorito. E o que dizer do sempre perfeito Joaquin Phoenix? Como ele foi ignorado nos prêmios de 2014?


What Happened, Miss Simone?
Longe das confissões que causam espanto e as divulgações que provocam simpatia, o diretor deixa um amplo espaço para longas sequências das performances de Simone.


16.2.16

Favoritos 2015 | Séries

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Em ordem alfabética.

Better Call Saul
Além do desafio de pegar um personagem de uma das melhores séries já feitas e construir uma identidade única numa série nova, a expectativa era muito alta. Mas Vince Gilligan conseguiu novamente: além do seu estilo já marcante, o roteiro passeia em diversos gêneros (crime, drama jurídico, comédia, suspense) para contar a origem de um cara que enfrenta o dilema de como conseguir ser um bom homem quando todo mundo espera que você seja mal. E quem melhor que Bob Odenkirk para fazer este personagem que já nasceu inesquecível? (Disponível no Netflix)

Broad City
O casamento perfeito entre o real e o surreal graças à comédia de Abbi Jacobson e Ilana Glazer. Mesmo sendo exagerado, a emoção da série é sincera como uma boa amizade, seja tendo como tópico um vibrador que não funciona, uma cinta-caralho ou o corredor de um supermercado que se transforma num país das maravilhas quando seu bichinho de pelúcia favorito ganha vida depois que você se dopa. Uma das melhore séries cômicas que existe. Essas meninas já são épicas!



Demolidor

A primeira série da Marvel no Netflix (serão 5 no total) que expande o Universo Marvel para além do cinema inova ao se aproveitar do perfil discreto do personagem para contar uma história muito mais dark e envolvente do que tem sido apresentado na telona. Com seu estilo pulp, brutal (tortura é uma das ferramentas do Demolidor) e estética impecável, a série tem um tom mais realista e sério. E a segunda temporada, que conta com Elektra e o Justiceiro, tem tudo para ser ainda melhor.



Documentary Now!
A melhor coisa é quando dão dinheiro para pessoas inteligentes e criativas. Com um time que saiu do Saturday Night Live (o roteirista Seth Meyes, Fred Armisen e Bill Hader), uma direção de arte espetacular para tudo parecer perfeito, esta série de documentários falsos, sátiras de reais, apresentados por Helen Mirren é uma das séries mais inventivas. Humor com conteúdo inteligente. O documentário sobre o traficante mexicano El Chingon, que parodia os docs da Vice é genial, assim como "Gentle & Soft", sobre uma banda de soft-rock dos anos 70 que nunca existiu. Mais por favor!


Empire

Cookie (a excelente Taraji P. Henson, vencedora do último Globo de Ouro para Melhor Atriz) sai da prisão onde ficou 17 anos cumprindo pena por tráfico de drogas. A primeira coisa que ela faz é clamar direito de 50% de TUDO que seu ex-marido , Lucious Lyon, um magnata da indústria da música e ex-traficante, tem! E o fubá só engrossa: o ex-casal tem 3 filhos que querem assumir os negócios da família, enquanto o pai coloca um contra o outro. No começo você pode até encarar com desdém, mas depois essa novela deliciosa, uma produção milionária B, vai te fisgar.

Fargo
A primeira temporada já tinha sido memorável. A segunda superou as expectativas. Ela não só se passa no final dos anos 70, mas é tudo o que representa. Direção de arte, música, filosofia, tudo impecável para contar mais uma história de crime sangrento e cheio de reviravoltas com humor negro denso e personagens tão ricos que vão desde um advogado liberal, um gangster filosófico e Kirsten Dunst, numa das melhores perfomances da sua carreira. 



Game of Thrones
Nada na TV é tão grandioso quanto Game of Thrones. E na quinta temporada, a série se afastou mais dos livros, dando um gás criativo e dispersando ainda mais seus personagens principais, destacando aqui o núcleo de Cersei, Arya, Tyron e até a chatinha da Sansa ficou mais interessante. E o que dizer daquela batalha épica que misturou O Senhor dos Anéis com A Noite dos Mortos Vivos e deixou todo mundo comentando sobre o destino de um dos personagens principais? Falta muito para abril?!


Hannibal
Desde o anúncio que iria ser produzida, Hannibal sempre foi inesperada. E depois de duas temporadas chocantes e filmadas com todo o requinte artístico, o finale de um dos serial killers mais famosos foi digno e perfeito. Imaginem uma ópera expressionista de horror, onde as emoções dos personagens levam a trama até seu derradeiro final misturando horror visual com horror psicológico durante o processo. E a cena final. Um ato inesperado, terrivelmente íntimo de violência e amor. Finesse cruel. 


















Homeland
Depois do thriller de ação que foi a quarta temporada, agora Homeland encarou um novo cenário, não só do local onde se passa (Alemanha), mas sim, politicamente atualizado, aceitando toda a fúria, confusão e hipocrisia da diplomacia internacional do mesmo modo que agem seus personagens, entrelaçados em mentiras e duplicidade. Um thriller político de espiões.



How to Get Away With Murder
A melhor novela. A série começa com um assassinato real - um grupo de estudantes de direito não sabe o que fazer com o corpo - corta para o passado, no primeiro dia de aula com Analise Keating (a perfeita Viola Davis, um dos motivos para verem essa série), alguns meses antes do assassinato. Pode não ser a série perfeita, mas ela nunca fica chata (principalmente com seus finais chocantes).


Mad Men
Os anos 60 não terminaram em 1969. Todos os conflitos e inovações foram esparramados para os anos seguintes até os dias de hoje. Os anos 60 também não terminaram em Mad Men. Os personagens de uma das melhores séries já feitas continuaram na nossa imaginação neste final. Don Draper teve um dos melhores encerramentos, mas o esforço até lá foi pesadamente mostrado desde o primeiro episódio da metade da sétima e última temporada. Com os últimos segundos geniais e ambíguos, deixando os telespectadores conectarem os pontos entre o sorriso de Don e as frases new age que ouvíamos para fazer sentido em algo que não precisa de sentido: publicidade. "The End of an Era".



Master of None

O ator e comediante Aziz Ansari transforma aqui sua vida numa sitcom, mas diferente de muitas outras, ele oferece um ponto de vista único, cheio de tópicos e que faz pensar, principalmente nos relacionamentos que nos cercam, de modo divertido e perfeito para o Netflix (10 episódios com 20 minutos cada). Não tem um momento que Master of None não traga certo tipo de prazer ou baques com a realidade.



Mr. Robot
No começo, o hacker Elliot (o incrível Rami Malek) faz justiça com as próprias mãos como um justiceiro cibernético - talvez para aliviar a solidão, suas desilusões, seu vício de morfina ou seus surtos psicóticos. Até ser recrutado por uma aliança anárquica internacional liderada pelo Mr. Robot (Christian Slater, fudido) para combater estranhas conspirações. Paranóia, suspense, o melhor uso de cenas de Nova York, direção impecável (preste atenção nos espaços negativos das cenas) e clima de "Clube da Luta" fazem de Mr. Robot a melhor nova série do ano passado. 










Review
Nenhuma série de TV é tão brilhantemente malvada como essa. Depois de uma primeira temporada INSANA, Forrest MacNeil, um "crítico da vida", impressiona e estraga a própria vida (e a de outros) ao responder ao telespectador do fictício programa "Review", como é ser um líder de um culto, viver como um anão, experimentar um "glory hole", assassinar alguém, ser enterrado vivo e muito mais. Fica aí um desafio maior para o ator Andy Daly, seu timing cômico e a equipe de roteiristas a superar mais uma temporada. Dou cinco estrelas!



South Park
Em sua 19ª temporada, South Park capturou perfeitamente a era da indignação e da ofensa. E somente uma série tão ofensiva (para todos) para fazer isso tão bem. Mudando sua estrutura (todos os episódios fazem parte de um todo), South Park agora vai mexer na ferida de caras brancos, heterossexuais que fazem bully contra o politicamente incorreto para se promoverem ao invés de promover a justiça social; os políticos conservadores; a elite cultural do direito (Kathleen Jenner) e até eles mesmos. Como uma série critica o politicamente incorreto sendo politicamente incorreta? É um compromisso grosseiro e controverso que merece ser visto e estudado! Resumindo: só acho ofensivo quando não tem graça.



The Leftovers
Como qualquer um de nós podemos continuar a viver em um mundo que nos causa tanta dor? A segunda temporada continua a perguntar inconscientemente essa questão enquanto muda de cenário, expande seus personagens, oferece muito mais reviravoltas e mergulha profundamente em seu tema místico e espiritual. 
É de tirar o fôlego!



The Muppets
Uma série inteligente, engraçada e atualizada escrita por adultos e para adultos. A relação disfuncional entre Caco (agora Kermit) e a diva Miss Piggy leva a sitcom sobre os bastidores de Hollywood no melhor estilo "The Office" e "30 Rock". Pisque e perderá uma piada!





Transparent
Tudo que era incrível na primeira temporada voltou maior: a pior característica dos personagens são mais visíveis, os laços entre os irmãos mais excludentes e ela está mais dramática, mas sem perder o lado divertido, já que a vida raramente tem apenas um tom. Enfim, Transparent continua sendo uma das melhores séries no ar: direção viva, performances fortes e um roteiro que faz que queiramos seguir a jornada até do mais frustrante Pfefferman, que não são, e nunca serão, acima da sociedade tóxica que os envolvem. Cultural e criticamente rica. 


Unbreakable Kimmy Schmidt
É impossível não torcer pela extremamente otimista Kimmy (Ellie Kemper, ótima) enquanto todo o cenário tinha tudo para ser pessimista tentando se sobressair na vida cercada de personagens hilários (Jane Krakowski e Tituss Burgess roubam a cena). E Tina Fey (criadora e roteirista) com seus diálogos afiados, piadas escondidas nos detalhes e referências da cultura pop de 15 anos atrás arrasa novamente. A melhor das maratonas de Netflix!






























Veep

As metralhadoras de piadas e ofensas rasantes continuaram forte na quarta temporada desta comédia política absurda da HBO. Depois de Selina Meyer virar presidente por acidente, ela agora precisa convencer os americanos a elege-la apesar das gafes, dos políticos venenosos e da sua equipe incompetente (e hilária). Julia Louis-Dreyfus continua sendo a rainha do humor americano!



Wet Hot American Summer: First Day Of Camp 
Se ainda não viu o filme "First Day of Camp" (disponível no Netflix), assista para aproveitar melhor essa série. Fazer uma sequencia 15 anos depois com os mesmos atores (agora com 40 anos fazendo adolescentes) foi a bobagem mais esperta e despretenciosa do Netflix. Saca o elenco: Elizabeth Banks,Bradley Cooper, Janeane Garofalo, Amy Poehler, Paul Rudd, Molly Shannon, Jason Schwartzman, Jon Hamm... E o humor se mantém fiel ao filme original: absurdo, pastelão e cheios de extremos!