((( Quem mexeu no meu iPod?)))
Quem Mexeu no Meu iPod?






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9.3.16

Favoritos 2015 | Filmes

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Em ordem alfabética.

Beasts of No Nation
Este é um filme angustiante para assistir. Apesar das cores vivas, é sombrio como uma guerra deve ser. Um drama fascinante e terrível graças ao diretor e seus atores, principalmente os dois principais (Abraham Attah e Idris Elba).


Carol
Mais um acerto de Todd Haynes. Uma direção suave e contemplativa como a revelação de uma fotografia, um sentimento ou um quadro de Hopper. Blanchett para sempre.


Cobain: Montage of Heck
Uma biografia visceral.


Corrente do Mal (It Follows)
Finalmente um filme de terror bom!


DivertidaMente (Inside Out)
Não existe tristeza sem alegria. E nem medo sem tristeza e sem alegria e a raiva vem com a tristeza e a alegria e somos todos caos tentando funcionar. Melhor filme do ano junto com Mad Max.


Ex Machina: Instinto Artificial (Ex-Machina)
Trust no artificial bitch.


Grandma
Fazia tempo que não via um filme tão bom: uma comédia dramática sobre conflitos de geração. Ou resumindo em duas palavras: Lily Tomlin.


Heart of a Dog
Assustador e convidativo ao mesmo tempo. Uma peça rara que contempla a mortalidade.


Kumiko, a Caçadora de Tesouros
Não é uma mentira se você acreditar. Seria Kumiko ingênua ou doente mental? O final perfeito do filme não tenta resolver essa charada, mas vai fazer você sentir que viu algo hipnoticamente original.


Mad Max: Estrada da Fúria (Mad Max: Fury Road)
Obrigado George Miller por esta obra impressionante e genial!!!


O Cheiro da Gente (The Smell of Us)
A insatisfação de uns pode ser o prazer de outros... Mais um ótimo trabalho fotográfico de Larry Clark!


O Filho de Saul (Son of Saul)
Com uma câmera intimista que persegue seus personagens e com planos sequenciais corajosos e impecáveis conta-se a história de uma missão solitária e perigosa de um prisioneiro-escravo de um campo de concentração nazista. Uma experiência pertubadora onde a trama se monta por meio de emoções e desempenho físico do ator principal. Difícil de assistir e de esquecer.


O Quarto de Jack (Room)
O mito da Caverna versão cativeiro. Nem em "Making a Murderer" eu me senti tão mal. Um drama assustador e surpreendente onde a liberdade e a falta dela são explorados sem sentimentalismo e com uma precisão psicológica tocante. Os dois atores estão incríveis!


O Regresso (The Revenant)
Finalmente Iñarritu utiliza sua megalomania para contar uma história e não também defender um ponto de vista (como no horrível Babel e no ótimo Birdman) guiada pela câmera fenomenal de Emmanuel Lubezki e com a atuação poderosa de di Caprio num filme frio, trágico e visceral.


Os Oito Odiados (The Hateful Eight)
Apesar de muito longo, mais um grande filme de Tarantino! Destaque para a fotografia, diálogos políticos atuais, a trilha de Morricone e Jennifer Jason Leigh!


Phoenix
Um thriller dramático lindamente filmado e com um final que te quebra sem nenhuma palavra.


Star Wars Episódio VII O Despertar da Força (The Force Awakens)
O filme desperta uma nova energia e vida a uma franquia sagrada de maneira que tanto ressuscita a nostalgia e aponta para novos rumos promissores!


Vício Inerente (Inherent Vice)
Caralho hein, Paul Thomas Anderson, bateu uma onda forte! Não sei foi bad trip ou uma barato muito bom, mas você filma maravilhosamente bem... Meu diretor atual favorito. E o que dizer do sempre perfeito Joaquin Phoenix? Como ele foi ignorado nos prêmios de 2014?


What Happened, Miss Simone?
Longe das confissões que causam espanto e as divulgações que provocam simpatia, o diretor deixa um amplo espaço para longas sequências das performances de Simone.


16.2.16

Favoritos 2015 | Séries

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Em ordem alfabética.

Better Call Saul
Além do desafio de pegar um personagem de uma das melhores séries já feitas e construir uma identidade única numa série nova, a expectativa era muito alta. Mas Vince Gilligan conseguiu novamente: além do seu estilo já marcante, o roteiro passeia em diversos gêneros (crime, drama jurídico, comédia, suspense) para contar a origem de um cara que enfrenta o dilema de como conseguir ser um bom homem quando todo mundo espera que você seja mal. E quem melhor que Bob Odenkirk para fazer este personagem que já nasceu inesquecível? (Disponível no Netflix)

Broad City
O casamento perfeito entre o real e o surreal graças à comédia de Abbi Jacobson e Ilana Glazer. Mesmo sendo exagerado, a emoção da série é sincera como uma boa amizade, seja tendo como tópico um vibrador que não funciona, uma cinta-caralho ou o corredor de um supermercado que se transforma num país das maravilhas quando seu bichinho de pelúcia favorito ganha vida depois que você se dopa. Uma das melhore séries cômicas que existe. Essas meninas já são épicas!



Demolidor

A primeira série da Marvel no Netflix (serão 5 no total) que expande o Universo Marvel para além do cinema inova ao se aproveitar do perfil discreto do personagem para contar uma história muito mais dark e envolvente do que tem sido apresentado na telona. Com seu estilo pulp, brutal (tortura é uma das ferramentas do Demolidor) e estética impecável, a série tem um tom mais realista e sério. E a segunda temporada, que conta com Elektra e o Justiceiro, tem tudo para ser ainda melhor.



Documentary Now!
A melhor coisa é quando dão dinheiro para pessoas inteligentes e criativas. Com um time que saiu do Saturday Night Live (o roteirista Seth Meyes, Fred Armisen e Bill Hader), uma direção de arte espetacular para tudo parecer perfeito, esta série de documentários falsos, sátiras de reais, apresentados por Helen Mirren é uma das séries mais inventivas. Humor com conteúdo inteligente. O documentário sobre o traficante mexicano El Chingon, que parodia os docs da Vice é genial, assim como "Gentle & Soft", sobre uma banda de soft-rock dos anos 70 que nunca existiu. Mais por favor!


Empire

Cookie (a excelente Taraji P. Henson, vencedora do último Globo de Ouro para Melhor Atriz) sai da prisão onde ficou 17 anos cumprindo pena por tráfico de drogas. A primeira coisa que ela faz é clamar direito de 50% de TUDO que seu ex-marido , Lucious Lyon, um magnata da indústria da música e ex-traficante, tem! E o fubá só engrossa: o ex-casal tem 3 filhos que querem assumir os negócios da família, enquanto o pai coloca um contra o outro. No começo você pode até encarar com desdém, mas depois essa novela deliciosa, uma produção milionária B, vai te fisgar.

Fargo
A primeira temporada já tinha sido memorável. A segunda superou as expectativas. Ela não só se passa no final dos anos 70, mas é tudo o que representa. Direção de arte, música, filosofia, tudo impecável para contar mais uma história de crime sangrento e cheio de reviravoltas com humor negro denso e personagens tão ricos que vão desde um advogado liberal, um gangster filosófico e Kirsten Dunst, numa das melhores perfomances da sua carreira. 



Game of Thrones
Nada na TV é tão grandioso quanto Game of Thrones. E na quinta temporada, a série se afastou mais dos livros, dando um gás criativo e dispersando ainda mais seus personagens principais, destacando aqui o núcleo de Cersei, Arya, Tyron e até a chatinha da Sansa ficou mais interessante. E o que dizer daquela batalha épica que misturou O Senhor dos Anéis com A Noite dos Mortos Vivos e deixou todo mundo comentando sobre o destino de um dos personagens principais? Falta muito para abril?!


Hannibal
Desde o anúncio que iria ser produzida, Hannibal sempre foi inesperada. E depois de duas temporadas chocantes e filmadas com todo o requinte artístico, o finale de um dos serial killers mais famosos foi digno e perfeito. Imaginem uma ópera expressionista de horror, onde as emoções dos personagens levam a trama até seu derradeiro final misturando horror visual com horror psicológico durante o processo. E a cena final. Um ato inesperado, terrivelmente íntimo de violência e amor. Finesse cruel. 


















Homeland
Depois do thriller de ação que foi a quarta temporada, agora Homeland encarou um novo cenário, não só do local onde se passa (Alemanha), mas sim, politicamente atualizado, aceitando toda a fúria, confusão e hipocrisia da diplomacia internacional do mesmo modo que agem seus personagens, entrelaçados em mentiras e duplicidade. Um thriller político de espiões.



How to Get Away With Murder
A melhor novela. A série começa com um assassinato real - um grupo de estudantes de direito não sabe o que fazer com o corpo - corta para o passado, no primeiro dia de aula com Analise Keating (a perfeita Viola Davis, um dos motivos para verem essa série), alguns meses antes do assassinato. Pode não ser a série perfeita, mas ela nunca fica chata (principalmente com seus finais chocantes).


Mad Men
Os anos 60 não terminaram em 1969. Todos os conflitos e inovações foram esparramados para os anos seguintes até os dias de hoje. Os anos 60 também não terminaram em Mad Men. Os personagens de uma das melhores séries já feitas continuaram na nossa imaginação neste final. Don Draper teve um dos melhores encerramentos, mas o esforço até lá foi pesadamente mostrado desde o primeiro episódio da metade da sétima e última temporada. Com os últimos segundos geniais e ambíguos, deixando os telespectadores conectarem os pontos entre o sorriso de Don e as frases new age que ouvíamos para fazer sentido em algo que não precisa de sentido: publicidade. "The End of an Era".



Master of None

O ator e comediante Aziz Ansari transforma aqui sua vida numa sitcom, mas diferente de muitas outras, ele oferece um ponto de vista único, cheio de tópicos e que faz pensar, principalmente nos relacionamentos que nos cercam, de modo divertido e perfeito para o Netflix (10 episódios com 20 minutos cada). Não tem um momento que Master of None não traga certo tipo de prazer ou baques com a realidade.



Mr. Robot
No começo, o hacker Elliot (o incrível Rami Malek) faz justiça com as próprias mãos como um justiceiro cibernético - talvez para aliviar a solidão, suas desilusões, seu vício de morfina ou seus surtos psicóticos. Até ser recrutado por uma aliança anárquica internacional liderada pelo Mr. Robot (Christian Slater, fudido) para combater estranhas conspirações. Paranóia, suspense, o melhor uso de cenas de Nova York, direção impecável (preste atenção nos espaços negativos das cenas) e clima de "Clube da Luta" fazem de Mr. Robot a melhor nova série do ano passado. 










Review
Nenhuma série de TV é tão brilhantemente malvada como essa. Depois de uma primeira temporada INSANA, Forrest MacNeil, um "crítico da vida", impressiona e estraga a própria vida (e a de outros) ao responder ao telespectador do fictício programa "Review", como é ser um líder de um culto, viver como um anão, experimentar um "glory hole", assassinar alguém, ser enterrado vivo e muito mais. Fica aí um desafio maior para o ator Andy Daly, seu timing cômico e a equipe de roteiristas a superar mais uma temporada. Dou cinco estrelas!



South Park
Em sua 19ª temporada, South Park capturou perfeitamente a era da indignação e da ofensa. E somente uma série tão ofensiva (para todos) para fazer isso tão bem. Mudando sua estrutura (todos os episódios fazem parte de um todo), South Park agora vai mexer na ferida de caras brancos, heterossexuais que fazem bully contra o politicamente incorreto para se promoverem ao invés de promover a justiça social; os políticos conservadores; a elite cultural do direito (Kathleen Jenner) e até eles mesmos. Como uma série critica o politicamente incorreto sendo politicamente incorreta? É um compromisso grosseiro e controverso que merece ser visto e estudado! Resumindo: só acho ofensivo quando não tem graça.



The Leftovers
Como qualquer um de nós podemos continuar a viver em um mundo que nos causa tanta dor? A segunda temporada continua a perguntar inconscientemente essa questão enquanto muda de cenário, expande seus personagens, oferece muito mais reviravoltas e mergulha profundamente em seu tema místico e espiritual. 
É de tirar o fôlego!



The Muppets
Uma série inteligente, engraçada e atualizada escrita por adultos e para adultos. A relação disfuncional entre Caco (agora Kermit) e a diva Miss Piggy leva a sitcom sobre os bastidores de Hollywood no melhor estilo "The Office" e "30 Rock". Pisque e perderá uma piada!





Transparent
Tudo que era incrível na primeira temporada voltou maior: a pior característica dos personagens são mais visíveis, os laços entre os irmãos mais excludentes e ela está mais dramática, mas sem perder o lado divertido, já que a vida raramente tem apenas um tom. Enfim, Transparent continua sendo uma das melhores séries no ar: direção viva, performances fortes e um roteiro que faz que queiramos seguir a jornada até do mais frustrante Pfefferman, que não são, e nunca serão, acima da sociedade tóxica que os envolvem. Cultural e criticamente rica. 


Unbreakable Kimmy Schmidt
É impossível não torcer pela extremamente otimista Kimmy (Ellie Kemper, ótima) enquanto todo o cenário tinha tudo para ser pessimista tentando se sobressair na vida cercada de personagens hilários (Jane Krakowski e Tituss Burgess roubam a cena). E Tina Fey (criadora e roteirista) com seus diálogos afiados, piadas escondidas nos detalhes e referências da cultura pop de 15 anos atrás arrasa novamente. A melhor das maratonas de Netflix!






























Veep

As metralhadoras de piadas e ofensas rasantes continuaram forte na quarta temporada desta comédia política absurda da HBO. Depois de Selina Meyer virar presidente por acidente, ela agora precisa convencer os americanos a elege-la apesar das gafes, dos políticos venenosos e da sua equipe incompetente (e hilária). Julia Louis-Dreyfus continua sendo a rainha do humor americano!



Wet Hot American Summer: First Day Of Camp 
Se ainda não viu o filme "First Day of Camp" (disponível no Netflix), assista para aproveitar melhor essa série. Fazer uma sequencia 15 anos depois com os mesmos atores (agora com 40 anos fazendo adolescentes) foi a bobagem mais esperta e despretenciosa do Netflix. Saca o elenco: Elizabeth Banks,Bradley Cooper, Janeane Garofalo, Amy Poehler, Paul Rudd, Molly Shannon, Jason Schwartzman, Jon Hamm... E o humor se mantém fiel ao filme original: absurdo, pastelão e cheios de extremos!



19.1.16

Favoritos 2015 | Álbuns

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Ouça as músicas favoritas do Quem Mexeu No Meu iPod? de 2015 no Spotify:




Alabama Shakes, Sound & Color
O sucesso da banda não foi por acaso, ampliando o que deu certo no primeiro disco e alcançando novas direções.
Faixas favoritas: Future People, Don't Wanna Fight, Dunes, Shoegaze, Sound & Color

Arca, Mutant
Sem dúvidas, um disco para ouvir de uma só vez. Eletrônico experimental e peculiar de beleza grotesca. Arca foi um dos produtores do novo disco da Björk e é um artista visual completo.

Belle and Sebastian, Girls in Peacetime Want to Dance
Mesmo não sendo o melhor deles, é um disco feito principalmente para dançar!
Faixas favoritas: Perfect Couples, Future People, Nobody's Empire, Allie, The Party Line, Enter Sylvia Plath

Björk, Vulnicura
O álbum mais assustadoramente íntimo de Björk. Não é um disco fácil de se ouvir, mas sim, corajoso, bonito e afetuoso, uma tentativa de encontrar ordem no caos.
Faixas favoritas: Black Lake, Stonemilker, Lionsong, Atom dance, Quicksand



Blur, The Magic Whip
Um retorno triunfante para a banda, que conseguiu manter a identidade original, mas permitindo experimentações que produziram separadamente na última década, resultando em novas combinações de sabores.
Faixas favoritas: I Broadcast, Go Out, My Terracota Heart, There Are Too Many of Us, Pyongyang

Benjamin Clementine, At Least For Now
A sua voz é de uma força a ser reconhecida - poderosa e teatral, igual ao seu piano. Impossível não se arrepiar e lembrar de Nina Simone e Nat King Cole.
Faixas favoritas: Nemesis, London, Cornerstone, Condolence

Bob Dylan, Shadows in the Night
As músicas de Frank Sinatra ganham um trabalho novo quase artesanal na voz rouca e expressiva de Dylan.
Faixas favoritas: Full Moon and Empty Arms, I'm a Fool to Want You, The Night We Called It a Day, That Lucky Old Sun

Bomba Estéreo, Amanecer
Pop eletrônico latino para bailar y pasarla bién - uma verdadeira fiesta!
Faixas favoritas: Fiesta, Amanecer, Somos Dos, Soy Yo

Bop English, Constant Bop
Cheio de influências boas (de Elton John a Beatles e Bob Dylan), o disco solo do vocalista do White Denim é diversão sem pretensão, gostoso de ouvir, dinâmico e brincando com vários sons dos anos 60 e 70.
Faixas favoritas: Dani's Blues (It Was Beyond Our Control), Trying (no final da música é possível ouvir os gritos de "vem pra rua, vem" dos protestos paulistas de junho de 2013), Falling At Your Feet, Sentimental WIlderness

BRAIDS, Deep in the Iris
Explorando assuntos como pornografia, abuso e feminismo (na ótima Miniskirt) com pianinho, bateria eletrônica e synth! Acho que fãs de Goldfrapp vão curtir pelas faixas mais suaves (dá pra imaginar a Alison cantando Happy When).
Faixas favoritas: Letting Go, Miniskirt, Happy When, Blondie, Warm Like Summer

Caloncho, Frutas Vol. 2
Misture num liquidificador frutas tropicais, um pouco de Jack Johnson, de Devendra Banhart, Reggae e seu destilado favorito. Beba numa praia tranquila com palmeiras e tudo mais. Pop rockzinho confortável.
Faixas favoritas: La Chora, Julia, Chanates, Mango Taco

Carly Rae Jepsen, E•MO•TION
Pop nervoso para se sentir bem, quando se acorda bicha, sabe? O "guilty pleasure" do ano!
Faixas favoritas: Run Away with Me, I Really Like You, Emotion, Warm Blood

CHVRCHES, Every Open Eye
Pegou o que já agradava do primeiro disco e ampliou: pop grudento, refrãos explosivos e batidas dançantes. Mais por favor.
Faixas favoritas: Never Ending Circles, Empty Threat, Leave a Trace, Clearest Blue, High Enough to Carry You Over

Courtney Barnett, Sometimes I Sit And Think, And Sometimes I Just Sit
O debut do ano! Puta compositora e guitarrista, ela parece sonhar acordada enquanto canta. Crises existenciais, desapontamentos e expectativas nunca foram tão divertidos nas histórias que ela conta. Imperdível.
Faixas favoritas: Pedestrian at Best, Elevator Operator, Small Poppies, Aqua Profunda!, Nobody Really Cares If You Don't Go to the Party, Kim's Caravan



Dan Deacon, Gliss Riffer
Uma jornada esquizofrênica entre os limites do pop e da experimentação eletrônica. Seja no show do cara ou no próprio disco, o importante é que ele te leva para outra vibe e lugar. Tente não sorrir com Feel The Lightning!
Faixas favoritas: Feel the Lightning, Meme Generator, Learning to Relax, When I Was Done Dying

Deerhunter, Fading Frontiers
O mais calminho dos discos, mas a doidera continua inserida nas letras do vocalista Bradford Cox - uma banda que só surpreende. Um equilíbrio bom entre Cryptograms (2006) e os ótimos Halcyon Digest (2010) e Monomania (2013).
Faixas favoritas: Snakeskin, Breaker (on repeat), All the Same, Living My Life, Ad Astra

Dengue Fever, The Deepest Lake
Mais solto e mais groovier, o 5º disco desta banda de pop rock de garagem meio americana, meio cambojana é um dos seus melhores pastiches musicais.
Faixas favoritas: Rom Say Sok, Taxi Dancer, Tonkay, Deepest Lake in the Planet, No Sudden Moves

DJ Yoda, DJ Yoda Presents: Breakfast of the Champions
Manipulando samples com o melhor dos novos MCs britânicos e o clássico do hip hop, o DJ Duncan Beiny criou uma das melhores e mais finas mixtapes para festa do ano. Dê o play desde o começo que é garantido!
Faixas favoritas: Click, 2468, And To The World, Pebble Beach, Better Day, The Baddest

DJ Koze, DJ Kicks
Uma seleção de músicas e mixagens extra-finas de um amante da música. O 50º disco da coleção DJ Kicks é pra fazer todos se sentirem bem entre um hip hop, lo-fi house com midtempo para serem descobertos. "Music touching music touching music..."

Django Django, Born Under Saturn
Bons músicos que sabem fazer sons para dançar, curtir uma viagem ou uma psicodelia eletrônica a caminho do trampo. Para se divertir!
Faixas favoritas: First Light, Giant, Shake and Tremble, Vibrations, Reflections, 4000 Years

Drake, If You're Reading This It's Too Late
Parece que tudo que ele já fez foi pra lançar essa mixtape - Drake falando umas verdade até pra ele mesmo. E que venha seu próximo disco!
Faixas favoritas: Energy, Legend, Know Yourself, 6 God, Used To

Elza Soares, A Mulher do Fim do Mundo
Tudo neste disco é poderoso: a voz, a mensagem, o tempo, a mulher, a banda, o rock, o samba e o rap. Um disco histórico e importante para o inferno dos dias de hoje.
Faixas favoritas: A Mulher do Fim do Mundo, Maria da Vila Matilde - Porque se a da Penha é Brava, Imagine a da Vila Matilde, Pra Fuder



Everything Everything, Get To Heaven
Indie rock com letras complexas e atuais para o grupo de Manchester e região (eleições britânicas, ISIS) - muitas ideias acontecendo, como dançar rock enquanto se conversa sobre política smile emoticon Para quem curte de Bloc Party e TV on the Radio.
Faixas favoritas: Distant Past, Brainchild, Blast Doors, We Sleep in Pairs, President Heartbeat, Spring / Sun / Winter / Dread, Regret

Ezra Furman, Perpetual Motion People
A melhor coisa é se aventurar nessa divertida bagunça que é Ezra Furman, sua música recheada de boas referências e capaz de criar algo único que é o mundo que ele celebra neste disco. Para se ouvir mais de uma vez de boa! Agitado, desordenado e feliz.
Faixas favoritas: Body Was Made, Restless Year, Lousy Connection, Watch You Go By, Pot Holes, One Day I Will Sin No More

Father John Misty, I Love You, Honeybear
Tão kitsch quanto o amor! Entre as letras curiosas (algo como um Leonard Cohen engraçadinho), poéticas e uma produção de cordas deslumbrantes Josh Tilman explora a monogamia e todas as decepções que vem junto. Um dos melhores do ano, certeza!
Faixas favoritas: Chateau Lobby #4, I Love You, Honeybear, The Ideal Husband, Bored in the USA, True Affection, Strange Encounter

FFS, FFS
Um dos matches perfeitos do ano: Sparks com Franz Ferdinand! Um blend selvagem, excêntrico e melodramático do rock - tudo que o fã de qualquer uma das bandas poderia pedir!
Faixas favoritas: Police Encounters, Call Girl, Save Me from Myself, Sõ Desu Ne, Collaborations Don't Work, Look at Me

FKA Twigs, M3LL155X
O que ela continua fazendo com a música, gênero, performance e artes visuais é inspirador e este EP é extasiante!
Faixas favoritas: In Time, Figure 8, I'm Your Doll, Mothercreep, Glass & Patron

Florence + The Machine, How Big, How Blue, How Beautiful
Imponente, um equilíbrio perfeito entre técnica e sensibilidade - uma das melhores artistas de sua geração. Seu disco mais contido, mais maduro, porém feito para tocar em estádio, graças a força vocal e os refrãos grudentos de Florence Welch!
Faixas favoritas: Ship to Wreck, What Kind of Man, How Big, How Blue, How Beautiful, Long & Lost, Delilah, Queen of Peace

Foals, What Went Down
É com Jack White e Foals que imagino o rock atual. No caso dos britânicos, neste que é o mais acessível da sua discografia (a mais pop deles, Birch Tree, por exemplo), eles acertam no peso de suas letras (as vezes uma surpresa otimista) e nos riffs quase metais. Se eles não já tivessem músicas o suficiente para lotar festivais, agora eles têm mais 10. Valeu a pena esperar por este disco. Em julho de 2016 tem show deles no Brasil.
Faixas favoritas: Mountain at My Gates, A Knife in the Ocean, What Went Down, Albatross, London Thunder



Gal Costa, Estratosférica
Entre a nostalgia de seus discos mais antigos e atenta a novas sonoridades e tendências, Gal criou em seu 36º disco uma coleção de canções feitas por um time de peso (Milton Nascimento, Criolo, Marcelo Camelo, Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Mallu Magalhães, Caetano Veloso, Céu, Tom Zé, entre outros) mais uma oportunidade para se reinventar dentro dos mais de 50 anos de carreira e ritmos (jazz, samba, rock, pop).
Faixas favoritas: Anuviar, Quando Você Olha pra Ela, Estratosférica, Ecstasy, Por Baixo, Amor, se Acalme, Espelho D'água

Gary Clark Jr, The Story of Sonny Boy Slim
Esse cara é realmente talentoso. Mesclar soul, hip-hop, blues, funk e gospel um com o outro não é para qualquer um. Um dos melhores guitarristas da atualidade.
Faixas favoritas: Hold On, The Healing, Grinder, Star, Our Love, Shake

Gaz Coombes, Matador
O segundo disco solo do vocalista do Supergrass deixa os hinos do britpop menos óbvios para encarar um lado mais sombrio e experimental com a mesma força pop que sua voz sempre teve.
Faixas favoritas: 20/20, Buffalo, Detroit, The English Ruse, The Girl Who Fell To Earth

GEMS, Kill the One You Love
Sombrio e sonhador em seu próprio ritmo dark e sexy. Para quem gosta de the xx, Goldfrapp e Massive Attack.
Faixas favoritas: Soak, w/o you, Living as a Ghost, Tangled Memories, Empires Fall

Ghost Culture, Ghost Culture
O esquenta perfeito com som eletrônico sofisticado enquanto o que você tomou ainda não bateu. Para ouvir sensualizando com um drink!
Faixas favoritas: Giudecca, The Fog, Mouth, Glass, Lucky, Arms

Ghostpoet, Shedding Skin
Com melodias mais memoráveis, talvez esse seja o disco de partida para aqueles que não conheçam Ghostpoet, mas o importante é começar a ouvi-lo! E que voz! Altamente recomendável.
Faixas favoritas: Sorry My Love, It's You Not Me, Off Peak Dreams, X Mark, Be Right Back, Moving House, Better Not Butter

Grimes, Art Angels
Que disco foda! Que mina foda! Que clipes fodas! Que capa foda! Quando tem show dela aqui?! Exatamente como o pop deve ser: firme, imaginativo e universalmente acessível! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Flesh without Blood/Life in the Vivid Dream, California, SCREAM, Venus Fly, Kill V. Maim. Realiti, World Princess Part II



Hot Chip, Why Make Sense?
Depois de seis discos, onde estão as surpresas? E quem quer saber sobre isso se o disco faz você dançar?
Faixas favoritas: Need You Know, Huarache Lights, Dancing in the Dark, White Wine and Fried Chicken, Started Right

Jaakko Eino Kalevi, Jaakko Eino Kalevi
Pop e chill? Experimental e groovie? Pode ser tudo? Som eletrônico otimista e atmosférico.
Faixas favoritas: Don't Ask Me Why, Room, Double Talk, Rush Down, Deeper Shadows

Jamie xx, In Colour
Muito, muito, muito obrigado, Jamie xx por este disco!
Faixas favoritas: ouça inteiro!



Jay-Jay Johanson, Opium
Em um de seus discos mais acessíveis, o produtor eletrônico sueco se transforma num romântico tímido ao apostar no trip-hop para cantar sobre amor, conexões, distâncias, drogas, novas experiências e até mesmo bissexualidade. Um disco que vagueia perfeitamente ao seu próprio ritmo.
Faixas favoritas: I don't know much about loving, Moonshine, NDE, Drowsy / Too Young To Say Good Night, Alone Too Long

John Grant, Grey Tickles, Black Pressure
Obrigado Senhor pelos demônios que John Grant enfrenta! Obrigado Senhor pelo cinismo, pela raiva, sabedoria e sarcasmo de John Grant! E obrigado Senhor pelo talento de John Grant! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Disappointing, Grey Tickles, Black Pressure; Snug Slacks, Global Warning, You & Him, Down Here

Kamasi Washington, The Epic
Não é à toa que o primeiro disco do jovem saxofonista é chamado de épico: um conjunto com mais de 40 músicos e 20 coristas fazem você viajar no melhor do jazz e soul pulsante em muito tempo pelas suas poucas mais de 3 horas de duração. Uma experiência e tanto!

Karina Buhr, Selvática
Musicalmente ela não precisava provar mais nada para ninguém: uma força musical visceral. Mas Selvática, um dos discos mais atuais do ano - feminista, humanista, raivoso e pensativo - o tipo de som que precisamos para os dias de hoje. Pode gritar, Karina, somos todos monstros!
Faixas favoritas: Eu sou um monstro, Pic Nic, Selvática, Conta Gotas, Dragão

Kendrick Lamar, To Pimp A Butterfly
Um disco que nasceu clássico - não só porque é o álbum mais importante do ano, mas pela grandeza geral que ele carrega e vai enfrentar com o tempo. Décadas da música de raízes negras (blues, jazz, rap, hip hop, funk, soul) são trabalhadas com esmero e atenção e cria-se aqui uma obra de arte incendiária que se destaca sem medo e manifestando todo o desejo de Lamar em levar sua música e cultura adiante numa cruzada que infelizmente ainda tem muito chão pela frente pelo que vemos todos dia. Melhor capa do ano. ⭐⭐⭐⭐⭐



La Bíen Querida, Premeditación, Nocturnidad y Alevosía
Para quem gosta do pop em espanhol com ecos de New Order e Depeche Mode, o som melódico e a voz bonita de La Bíen Querida é uma boa pedida para conhecer um som novo!
Faixas favoritas: Música Contemporánea, El Origen del Mundo, Poderes extraños, Muero de amor, Vueltas, Alta tensión, Ojalá estuvieras muerto

Laura Marling, Short Movie
Consistente musicalmente, o disco termina com uma sensação de viagem completa, com uma sabedoria duramente conquistada no final do mesmo. A cantora e compositora tem sido capaz de traçar uma linhagem musical que reflete para pesos pesados como Neil Young e Joni Mitchell.
Faixas favoritas: False Hope, Warrior, Strange, Gurdjieff's Daughter, Howl, Short Movie

Matthew E. White, Fresh Blood
Um disco extenso em seu estado de espírito: delicioso e totalmente irresistível! Quem gosta de John Grant vai curtir!
Faixas favoritas: Rock & Roll Is Cold, Take Care of My Baby, Feeling Good is Good Enough, Circle 'Round the Sun

METZ, II
Apesar de ser uma experiência intensa com atitude punk e hardcore, este disco estrondoso pode oferecer algo para todos que estão interessados em torturar seus alto-falantes! Barulho do bom, mistura de Sonic Youth com Fucked Up.
Faixas favoritas: Acetate, The Swimmer, Spit You Out, I.O.U., Nervous System

New Order, Music Complete
Quando o pop é sólido, pouco da errado... E ainda um dance-rock irresistível e sons eletrônicos.. Sem Peter Hook, o New Order ficou um pouco mais livre para ir além. Bom retorno!
Faixas favoritas: Restless, Plastic, Tutti Frutti, Singularity

Nicolas Godin, Contrepoint
De algo muito, mas muito antigo (as músicas de Bach), Nicolas Godin (a outra metade da dupla Air) criou algo deliciosamente novo - uma excelente escapada musical!
Faixas favoritas: Orca, Widerstehe doch der Sünde, Clara, Bach off

Nocturnal Sunshine, Nocturnal Sunshine
Aqui a produtora e DJ Maya Jane Coles alimenta seu dubstep com um tipo diferente de energia, mais house e atmosférico - trilha sonora perfeita para uma manhã cinzenta na cidade.
Faixas favoritas: Take me there, Believe, Hotel, Can't Hide the Way I Feel

Panda Bear, Panda Bear Meets the Grim Reaper
Mais denso, instável e astuto, mas tão deliciosamente confuso e desorientador como sempre - um dos melhores trabalhos da carreira criativa de Noah Lennox. Para ser ouvido mais de uma vez! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Boys Latin, Mr Noah, Butch Baker Candlestick Maker, Crosswords, Come to Your Senses, Tropic of Cancer, Principe Real, Acid Wash



Peaches, Rub
Lascivo, sexy, kitsch, sujo, raivoso, horrivelmente brilhante - uma boa diversão berrante! Vida longa a Peaches!
Faixas favoritas: Rub, Close up (com Kim Gordon), Dick in the Air, Pickles, I Mean Something (com Feist)

Petite Noir, La Vie Est Belle / Life Is Beautiful
Saído de Camden, Londres - passando pelo passado da família no Congo e influenciado por Spoek Mathambo e Kanye West, o músico mistura electro oitentista e estilos africanos, moldados por uma alma pop e cuidadoso com sua estética. Grande debut!
Faixas favoritas: Chess, Best, Freedom, Just Breathe, MDR, Down

Rae Sremmurd, SreemLife
Do começo ao fim, uma viagem alucinante de hits. Acredite no hype e no mainstream - esses meninos são bons!
Faixas favoritas: No type, No Flex Zone, Throw Sum Mo, This Could Be Us, Come Get Her

Róisín Murphy, Hairless Toys
Soul, disco, groovie funky intismista, Hairless Toys era o disco que estavámos esperando para esquecer dos nossos problemas. Um grande destaque na carreira desta nova Diva! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Exploitation, Gone Fishing, Evil Eyes, House of Glass, Unputdownable



Saun & Starr, Look Closer
Um verdadeiro guia para a soul music retrô! Hey! Estamos falando aqui das backing vocals da Sharon Jones, ok? Só dá o play...
Faixas favoritas: Look Closer, Hot Shot, Big Wheel, In the Night, Blah Blah Blah Blah Blah Blah Blah, Sunshine (You're Blowing My Cool)

Shamir, Ratchet
Ratchet é instantaneamente viciante - um dos melhores discos pop de 2015 com um pé no house. Uma saída despretenciosa para a mesmice do indie de um cara que tem "carisma, singularidade, coragem e talento"!
Faixas favoritas: On the Regular, Call it Off, In for the Kill, Vegas, Make a Scene, Demon, Darker

Shye Ben Tzur, Junun
O multi-instrumentista Jonny Greenwood (Radiohead) se juntou ao compositor indiano naturalizado em Israel, Shye Ben Tzur numa excursão musical prazerosa, hipnótica, rítmica e groovie que se transformou num documentário dirigido por Paul Thomas Anderson. A contribuição de Greenwood aparece de forma sutil pelas batidas eletrônicas, guitarra e baixo, fazendo com que as verdadeiras estrelas sejam a banda Rajasthan Express. Uma experiência musical para ser ouvida por completo!

Slaves, Are You Satisfied?
O primeiro disco desta dupla punk britânica com uma pegada de blues de garagem é cheio de adrenalina e violência cartunesca - um deboche divertido!
Faixas favoritas: The Hunter, Cheer Up London, Feed the Mantaray, Ninety Nine, Sockets, Hey

Sleater-Kinney, No Cities to Love
No começo do ano passado apareceu este disco que é um dos retornos mais inesperados e bem vindos. Toca como um enorme dedo do meio mostrando pra todo mundo como é que tem que ser feito hoje em dia. O melhor disco de rock do ano só tem um problema: é muito curto. ⭐⭐⭐⭐⭐ Please come to Brazil!
Faixas favoritas: A New Wave, Fangless, Surface Envy, No Cities to Love, No Anthems, Bury Our Friends



SOAK, Before We Forgot How to Dream
Há um ambiente bem profundo e misterioso nas canções da jovem irlandesa Bridie Monds-Watson onde ela expõe seus anseios, medos, traumas e determinação de forma bem franca e emocional que talvez a faça ser a nova Lykke Li.
Faixas favoritas: B a noBody, Sea Creatures, Blud, Reckless Behavior, Shuvels

Sufjan Stevens, Carrie & Lowell
Inspirado pela morte da mãe e nostalgia da infância, deixando todos os sentimentos na mesa, o resultado é o disco mais aberto e sincero do músico. Talvez seja por isso que ouvimos músicas: para se sentir menos sozinho e fazer sentido nas coisas que são difíceis de fazer sentido. Uma obra prima. ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Forth of July, The Only Thing, Should Have Known Better, No Shade in the Shadow of the Cross, All of Me Wants All of You

Tame Impala, Currents
Mais um disco brilhante dos australianos psicodélicos do Tame Impala! Desta vez se jogando em sons mais disco, synth-pop e R&B. Música para se sentir bem, o melhor dos baratos! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Let it Happen, The Less I Know the Better, 'Cause I'm a Man, Eventually, Disciples



The Vaccines, English Grafitti
Pop rock farofa old school - um disco cheio de hits grudentos para dançar!
Faixas favoritas: Handsome, Dream Lover, Minimal Affection, 20/20, Give Me a Sign

The Weeknd, Beauty Behind the Madness
Este disco foi a prova da carreira de The Weeknd que ele pode alcançar o mainstream com pop dançantes e acústicos mais intimistas de qualidade. ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Can't Feel My Face, The Hills, Real Life, In the Night, Shameless, Earned It

Unknown Mortal Orchestra, Multi-Love
Multi-Love apresenta o grupo na sua melhor fase setentista e criativa. Melodias nada obvias, mas descomplicadas. Psicodelia misturada com Prince? Quero!
Faixas favoritas: Can't Keep Checking my Phone, Like Acid Rain, Ur Life One Night, Multi-Love, Extreme Wealth and Casual Cruelty, Necessary Evil

Viet Cong, Viet Cong
Pesado, frenético, afiado, cheio de paixão, energia e imaginação foi um dos lançamentos mais surpreendentes do ano passado.
Faixas favoritas: Continental Shelf, Silhouettes, Death, Bunker Buster, Newspaper Spoons

Wavves, V
O equilíbrio entre o ânimo e o som pesado, neste que é um dos discos mais ordenados da banda de pop-punk.
Faixas favoritas: My Head Hurts, Heavy Metal Detox, Way Too Much, Pony, Flamezesz

Wilco, Star Wars
Um registro rápido onde a banda acerta ao arriscar mais e explorar novos sons dentro das melodias mais pop do disco.
Faixas favoritas: Random Name Generator, More..., Taste the Ceilling, The Joke Explained, You Satellite

Wolf Alice, My Love is Cool
Por ter uma própria identidade num gênero musical competitivo e repetitivo e injetar novos brilhos e beleza na inventividade - o que fazem deles uma banda bem especial que merece ser seguida! ⭐⭐⭐⭐⭐
Faixas favoritas: Bros, You're a Gem, Your Loves Whore, Freazy, Giant Peach