((( Quem mexeu no meu iPod?)))
Quem Mexeu no Meu iPod?






23.12.09

Os Melhores Filmes de 2009 por John Waters

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Relembre os melhores de 2008




10 A Mulher Sem Cabeça (Lucrecia Martel) Cabelo descolorido, acidentes “bata-e-corra”, sogros com hepatite? Huh? Eu não entendi mas com certeza amei!

9 Tudo Pode Dar Certo (Woody Allen) Geriatrofilia nunca pareceu tão atraente. Dessa vez, Woody fica um pouquinho gay e vive para contar essa história com um sucesso cômico e amável. Eu fico tão puto porque eu não tenho a carreira deste diretor.

8 O Complexo Baader Meinhof (Uli Edel) Agora aqui estão alguns garotos que sabiam como aprontar! Hmmm... O que deveríamos fazer hoje? Parar as Olimpiadas ou exploder um avião commercial? Esses radicais fazem os Weathermen parecerem mariconas.

7 Abraços Partidos (Pedro Almodóvar) Houve um resmungo vindo de Cannes que esse não era um dos melhores de Pedro, mas esses rumores não podiam estar mais errados. É uma beleza! Um melodrama inteligente e impiedoso preenchido com tantos detalhes atordoantes na trama que vai lhe provocar vertigem!

6 O Silêncio de Lorna (Jean-Pierre e Luc Dardenne) Como esses ótimos filmes de arte conseguem financiamento? Socialismo europeu, só pode! E eu estou contente que os contribuintes de lá investem nesse tipo de obra prima. Somente os irmãos Dardenne podem se safar em não mostrar a ação dramática que culmina no filme inteiro. Agora imaginem se eles tivessem que fazer testes de exibição para esse filme na América!

5 Bruno (Larry Charles) Não escutem as críticas – é melhor que Borat. Imagine um primeiro encontro de um casal adolescente heterossexual num shopping assistindo um Sacha Baron Cohen pantomimando cada movimento conhecido de um gay, terminando num alegre “facial”. As vezes a platéia recebe o que merece.

4 World’s Greatest Dad (Bobcar Goldthwait) Por que, ai por que, essa mais negra das comédias não foi um sucesso? Aparentemente rude, decididamente nada familiar, este conto suicida-autoerótico de um filho detestável e seu pai incompetente deixa o espectador ofegando de surpresa.

3 In the Loop (Armando Iannucci) Uma sátira britânica inteligente, maldosa e boca suja sobre a luta pelo poder global que faz a mais importante pergunta: Como você debate a invasão do Iraque se suas gengivas começam a sangrar bem no meio da sua apresentação?

2 Anticristo (Lars Von Trier) Se Ingmar Bergman tivesse cometido suicidio, ido ao inferno, e voltado para a Terra para dirigir um filme de art-exploitation para drive-ins, este seria o filme que ele teria feito.

1 Importar Exportar (Ulrich Seidl) O filme mais triste do ano é também o melhor. As vidas miseráveis de imigrantes ucranianos em Viena fazem este angustiante, mas brilhantemente dirigido filme o equivalente cinematográfico a cortar os pulsos. Um novo gênero? Porno-depressão? Ei, eu saí fora.


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