Como me tornei estúpido
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Você tem que ler! Era a sentença de 10 em cada 10 leitores amigos sobre o livro: Como me tornei estúpido.
O que dizer sobre esse livro?
Com alguns bons momentos: “A vida não era mais do que uma infinita tortura. Ele não sentia prazer em ver o dia raiar, todos os seus instantes eram ácidos e estragavam o gosto do que teria podido ser agradável. Como ele nunca tivera verdadeiramente a impressão de viver, não tinha medo da morte. E ele até estava feliz por encontrar na morte a única prova tangível de que ele estivera na vida”. E outros bem enfadonhos, é um típico livro tese sobre um drama classe média, onde o autor/personagem fica reclamando que a capacidade de refletir o afasta de uma boa qualidade de vida social.
Caso você seja aquele tipo de pessoa reflexiva vai acabar se identificando em vários momentos com Antoine, o personagem que tenta se idiotizar. Seja por já ter pensado: Se eu fosse burro não estaria passando por isso! Ou por acabar não aproveitando alguma situação por pensar na conseqüência que ela pode reverberar.
Em contraponto a isso o livro é recheado de clichês e de uma mágoa não de quem é culto e reflexivo, mas de quem é feio e esta fora dos padrões de consumo. E isso acaba se tornando uma armadilha fatal pra qualidade das discussões levantadas por Martin Page.
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