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15.1.12

Os Favoritos de 2011 | Filmes

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Em ordem alfabética. Foto: Reuters



A Árvore da Vida (The Tree of Life, Terrence Malick)
Numa odisséia de lindas imagens em busca das questões mais importantes que temos, o diretor Terrence Malick capta emoções, ideias e conceitos com habilidade, não escondendo a ideia de um Deus para dar sentido ao universo e às contradições. Filme sem cinismo. Pessoalmente, encarei como uma visita a igreja: as imagens são bonitas, mas isso pra mim não passa de arte. Um "Koyaanisqatsi" cristão.



A Pele que Habito (La Piel que Habito, Pedro Almodóvar)
Mestre do pastiche, Almodóvar volta a dirigir Antonio Banderas, neste que é o mais sádico de seus melodramas e um excelente estudo sobre gêneros, corpos, identidade e resitência. Roteiro magnífico.



Cópia Fiel (Copie Conforme, Abbas Kiarostami)
Um sofisticado filme com diálogos filosóficos sobre a arte e relacionamentos. Poderoso e misterioso, uma cópia da vida. Juliette Binoche nunca esteve tão bonita. Para ser visto mais de uma vez! Interprete como quiser.



Homens e Deuses (Des Hommes et des Dieux, Xavier Beauvois)
Filme denso e bonito que questiona a fé, persistência e comprometimento. Atuações fortes e um fenomenal trabalho com a câmera.



Hanna (Joe Wright)
Ágil, estiloso e bem dirigido por Joe Wright (Reparação), esse filme de ação tem uma trilha badass feita pelo Chemical Brothers e Cate Blanchett como a minha vilã favorita do ano!



Histórias Cruzadas (The Help, Tate Taylor)
Cativante, mas típico drama americano para o Oscar: roteiro adaptado e Viola Davis merecem o prêmio!



I Saw The Devil (Akmareul boatda, Jee-woon Kim)
Os sul-coreanos adoram uma vingança, e esta é sinistra: nesta trama cheia de boas perseguições e com muita violência gráfica que ultrapassa o exagerado (mas nunca o gratuito), você só quer saber como termina!



Meia Noite em Paris (Midnight in Paris, Woody Allen)
Uma declaração de amor original de Woody Allen para a Cidade da Luz, mas mais importante, um passeio nostálgico, artístico e feliz. O melhor desde "Vicky Cristina Barcelona".



Melancolia (Melancholia, Lars Von Trier)
A depressão também pode ser retratada como a ansiedade da morte. O apocalypse mais bonito do cinema.



Missão Madrinha de Casamento (Bridesmaids, Paul Feig)
A versão feminina das comédias grosseiras como "Se Beber Não Case" + Kristen Wiig e Melissa McCarthy impagáveis na melhor comédia do ano!



Planeta dos Macacos - A Origem (Rise of the Planet of the Apes, Rupert Wyatt)
A origem que ninguém queria assistir acabou se tornando uma história muito bem contada e com a incrível interpretação de Andy Serkis como César, o símio rebelde.



Super 8 (J. J. Abrams)
Há tempos não via um filme tão divertido assim!



Toda Forma de Amor (Beginners, Mike Mills)
Um drama otimista sobre a saída de armário de um viúvo de 75 anos (o excelente Christopher Plummer) e os relacionamentos trepidados de seu filho (Ewan McGregor) quando o mesmo tem que cuidar dos últimos anos de vida do pai. Sobre a vida, amores e perdas.

2 comentários :

  1. obrigado por "peneirares" um ano inteiro e resumir ao que de realmente se fez de bom, nos filmes. Excelente "veja você também" ;)

    E a foto, também me parece ser uma das melhores de 2011 certo? Ouvi dizer. :)

    Abraço

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  2. Li esta publicacao novamente e ja comecei a assistir os filmes recomendados! Grande beijo!

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